Muito se fala sobre o outsourcing de TI (também conhecido como terceirização de serviços) e a forma como ela otimiza seus prazos e orçamentos. Os dois termos representam a mesma ideia: recorrer ao auxílio de fornecedores e prestadores de serviço fora da sua empresa ou projeto. Tecnologia é o setor que vem melhor usufruindo desse recurso, tornando-se uma opção bem popular entre empresas de todos os tamanhos e mercados.
A terceirização no processo de desenvolvimento de software, por exemplo, ganhou destaque e muita adesão nos últimos anos graças a todo seu potencial disruptivo, econômico e ágil para empresas de diversos setores. São entregas robustas e inovadoras, desenvolvidas em pouco tempo e com menos custos internos. Você e sua equipe podem focar seus esforços no que realmente importa para seu projeto, sem precisar lidar com a gestão de uma equipe interna, compra de equipamentos, softwares e constante atualização de seus colaboradores.
Além de trazer novos motivos para você terceirizar sua TI, vamos apresentar neste post algumas respostas para dúvidas de quem está considerando fazer esse movimento em seu projeto. Desde dicas para entender o mundo do desenvolvimento de software e aplicativos, até saber o que precisa ter em um contrato com uma empresa terceira de tecnologia e seus principais pontos de atenção.
Exemplos de empresas que fazem Outsourcing de TI
Para quem ainda tem dúvida, ou está considerando fazer outsourcing de TI com os negócios, vale lembrar alguns bons exemplos atuais de grandes nomes do mercado que terceirizaram serviços de tecnologia:
Antes de ser vendido por alguns bilhões de dólares para o Facebook, a empresa tercerizou o desenvolvimento do app pensando em redução de custos e direcionamento de sua equipe interna para uma melhor relação com seus usuários.
Slack
Um dos maiores queridinhos de equipes de trabalhos virtuais buscou fora da empresa os recursos necessários para melhorar toda User Experience (UX) de seu app e site. O design acabou se tornando um deu seus principais atributos.
Alibaba
Com o crescimento da holding para além das Muralha da China, surgiu a necessidade de terceirizar o desenvolvimento de seu site e reforçar o trabalho de localization e adaptação de sua cultura, sempre respeitando e seguindo de acordo com o idioma e costumes dos mercados locais de cada país.
Skype
Em 2003 a empresa terceirizou o desenvolvimento e back-end e atingiu o nível de inovação que moldou toda nossa comunicação virtual até os dias atuais.
Basecamp
A ideia de criar um dos mais famosos suportes para gestão de projetos veio de uma empresa de consultoria online e design de Chicago. Por não estar trabalhando com seu core business, todo o desenvolvimento da ferramenta de gestão foi terceirizado. Eles mudaram o nome para Basecamp depois do sucesso da aplicação.
Github
Com uma possível vitória surgindo no horizonte, ainda nos primeiros dias, os criadores da plataforma sentiram a necessidade de levar o backend de seu website para as mãos de especialistas terceirizados e agilizar sua história.
Viu só? Você está preparado para ganhar mais tempo e gastar menos dinheiro com seu projeto? Então está na hora de seguir os mesmos passos desses gigantes do mercado e materializar todos os seus planos!
Para isso, comece a pensar agora mesmo nas respostas para as seguintes perguntas: qual seu core business? Quais são as reais necessidades tecnológicas da sua empresa neste momento? Até onde vai o impacto dessa entrega de tecnologia? Quanto você quer economizar com isso?
E o principal: o que esperar e como se posicionar em um mercado fragilizado que luta para sobreviver a uma pandemia?
Outsourcing de TI e a pandemia: o que aprendemos?
Desde o começo do século a prática de outsourcing crescia entre empresas de todos os tamanhos. A pandemia trouxe novamente à mesa fatores de decisão como baixo custo, valor agregado e uma gestão mais segura e menos arriscada.
Uma questão importante, reforçada pelos novos hábitos que surgiram com a quarentena, é até que ponto vale a pena investir em ideias audaciosas e grandes transformações de mercados, levando em consideração um futuro econômico ainda incerto para diversos setores. Até onde podemos ser inovadores e disruptivos nesses novos cenários?
Essa é a questão principal levantada pela pesquisa sobre o mercado de outsourcing global publicada pela Deloitte ainda em 2020.
Para este ano, foram entrevistados 40 executivos, fornecedores e advogados de diversos países, que trouxeram novos olhares e perspectivas comerciais. E o melhor: as entrevistas aconteceram antes e depois da pandemia, com um olhar em estratégias e planejamentos para suprir novas necessidades das pessoas e empresas.
Entre os principais indicadores levantados por essa pesquisa, são reforçados dois pontos:
Redução de custo voltou a ser prioridade
Quando levantados os principais fatores que tornam a terceirização de TI mais atraentes – tais como flexibilidade, acompanhamento de inovações do mercado, acesso a novas ferramentas e agilidade – o custo continua direcionando boa parte da tomada de decisão dos clientes que migram para o outsourcing. Se não existe uma economia na utilização de terceiros, as vantagens diminuem drasticamente.
Agilidade é um fator essencialmente crítico
Questões como velocidade da entrega, qualidade, flexibilidade e o preço final, ficaram mais importantes que a localização física da sua equipe de trabalho. Quem ganha a dianteira dessa corrida são as ideias criativas que repensam e apresentam boas entregas remotas, soluções plug and play de fácil integração e contratos de trabalho flexíveis que evoluem de acordo com o cenário dos clientes.
Outros importantes fatores levantados por essa pesquisa estão relacionados com o aumento na busca de soluções que envolvam RPA (Robotic Process Automation). É a utilização de “softwares robôs” em tarefas repetitivas e de baixa complexidade para a linha de produção da empresa, permitindo assim que o funcionário tenha mais tempo para cuidar de ações que só um humano pode fazer.
E o que mais você precisa saber para terceirizar de vez seus projetos? Bom, além de lembrar os altos valores para manter uma equipe de TI interna, assim como sua gestão, manutenção e atualização de softwares e conhecimento dos funcionários, trouxemos algumas noções básicas e respostas importantes para perguntas que você pode estar se fazendo neste momento.
Em julho de 2020, poucos meses após o início da pandemia, a edição brasileira da revista Forbes fez uma live entrevistando Vittorio Danesi, CEO da Simpress. O papo gira em torno das expectativas do mercado com a aceleração digital vinda com a quarentena, e como o outsourcing pode contribuir com esse cenário:
Mas afinal de contas… o que é desenvolvimento de software?
Um software é basicamente o conjunto de instruções ou programas que dizem o que o computador deve fazer. Por mais básica que seja, essa é a resposta para uma pergunta que profissionais de dentro e fora da área de TI ainda fazem. Você utiliza uma ou mais linguagens de programação para criar funcionalidades direcionadas para o interesse da empresa ou do dono do software.
O desenvolvimento de um software é dividido em diversas fases de planejamento e produção, incluindo design, QA e deployment, além da programação e desenvolvimento em si.
O relatório anual publicado pelo GitHub é uma das principais fontes de referência para termos uma ideia de como andam as preferências dos desenvolvedores por diferentes tipos de linguagem de programação. Afinal, são mais de 56 milhões de devs que utilizam a plataforma.
Linguagens de programação mais utilizadas
A lista com linguagens de programação mais utilizadas em 2020 é:
- JavaScript
- Python
- Java
- TypeScript
- C#
- PHP
- C++
- C
- Shell
- Ruby
A lista é muito parecida com os anos anteriores, com JavaScript, Python e Java brilhando entre os três primeiros lugares desde 2018. Até aí, não temos grandes novidades. Google, PayPal, Microsoft, entre outros gigantes da indústria, usam regularmente JavaScript por sua versatilidade entre frontend e backend, além de rodar bem no desenvolvimento de jogos e internet das coisas. Vive bem a fase com algumas das maiores demandas tecnológicas atuais.
Um dos queridinhos do mercado e que cresce cada vez mais (e rápido!) é o Python. Por sinal, ele está no topo das listas de linguagens que todo desenvolvedor deve saber lidar em 2021. É confiável, sólido e open-source. Spotify, Amazon, Facebook e Instagram usam seus códigos, além de empresas que trabalham com machine learning e inteligência artificial.
Enquanto isso, o Java se mantém como uma das linguagens com maior abertura na indústria, que vai desde aplicações científicas até serviços de banco e apps para mobile.
Já serve como uma boa base para você ter uma ideia sobre quais linguagens seu próximo desenvolvedor precisa dominar.
E o que é desenvolvimento de aplicativo?
O princípio do desenvolvimento de apps é praticamente o mesmo do software, mas conta com sutis diferenças. O primeiro e principal ponto na comparação entre eles é o caráter onipresente dos aplicativos, graças à relação apegada que todos temos com nossos telefones e gadgets. Os apps trouxeram mudanças no comportamento de todos com o acesso à tecnologia, forçando o mercado e seus desenvolvedores a reverem seus princípios e modelos de negócio.
Sem contar na já existente expectativa em dinamismo e inovação que são esperados na criação de aplicativos. Todos querem ser “o novo Uber” ou “a nova Netflix” de seus respectivos setores.
De acordo com um material publicado recentemente pela Tecmundo, estas são algumas das tecnologias mais utilizadas atualmente e que funcionam tanto para iOS quanto Android:
HTML5 e Apache Cordova
Um dos pontos que chama atenção do Apache Cordova é a possibilidade de você executar o código de HTML e JavaScript e utilizar o seu webview em qualquer lugar.
C# e Xamarin
Conta com o auxílio de um código aberto chamado mono que em sua ipleme ntação.
JavaScript e React Native
Desenvolvido pelo Facebook em 2015 ele é facilmente assimilado por quem já lida com React Native.
Qual a diferença entre desenvolvedor e programador?
Tanto o desenvolvedor quanto programador trabalham com códigos de programação. A principal diferença que existe entre suas entregas é que o programador é muito mais técnico e focado na escritura de códigos e roteirização de um programa, enquanto o desenvolvedor tem uma visão mais ampla do projeto, acompanhando seus ciclos desde os códigos até pensar na apresentação de soluções tecnológicas para resolver as necessidades do projeto como um todo.
Um profissional fica mais focado no detalhe e na constante atualização com diferentes linguagens de programação, enquanto o outro acompanha o desenvolvimento do produto inteiro, participando de forma mais efetiva (e até criativa) em todo o negócio.
Os três principais perfis de desenvolvedores são:
O que não pode faltar em um contrato para outsourcing de TI
Por mais que o período vivido com a pandemia seja ideal para as empresas manterem seus pés no chão, se preocuparem mais com custos e agilidade na entrega do que inovação e projetos audaciosos, também é uma ótima oportunidade para os fornecedores de tecnologia reinventarem seu próprio formato. Inovar ainda mais o mercado de outsourcing de TI e ver o “copo meio cheio” desse cenário.
O que se espera é o aumento de contratos mais flexíveis que ofereçam diversos microsserviços. Eles diluem as aplicações que podem fazer parte da arquitetura do seu software ou aplicativo, em serviços independentes. Você reduz o desenvolvimento e finalização do projeto e ainda pode contar com diversas equipes trabalhando ao mesmo tempo.
Esse formato de microsserviço pode funcionar tanto nas entregas de tecnologia, quanto das áreas que orbitam seu desenvolvimento. Design, ux writing, SEO, conteúdo, business intelligence, social media e o que mais vier atrelado ao seu projeto.
Além da atenção aos microsserviços e flexibilidade dos termos, outro ponto muito importante que você precisa ter atenção nos contratos é sobre a segurança de seus dados, utilização de cloud solutions e se a estrutura da empresa fornecedora está de acordo com o compliance de onde você trabalha.
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