No desenvolvimento de softwares, testar viabilidade de projetos pode ser crucial para o sucesso. Isso evita o lançamento de produtos que não resolvem problemas e não terão boa aceitação do público.
Protótipos e MVPs são duas formas diferentes de testar novos produtos tecnológicos, mas cada um tem as suas particularidades e objetivos.
Neste artigo, você vai saber mais sobre cada um deles e conhecer as diferenças entre protótipo e MVP, além de saber como escolher a melhor opção para o seu negócio!
O que é MVP?
MVP é a sigla para minimum viable product, ou produto mínimo viável, em português. Ou seja, é a versão mínima de um produto, com a condição de que ele ainda assim resolva o problema do usuário.
Eric Ries, empreendedor do Vale do Silício e autor de livros sobre startups define MVP como “a versão de um novo produto que permite ao time coletar o máximo de aprendizados validados sobre um cliente com o mínimo investimento“.
Quer um exemplo de MVP para entender melhor como ele funciona?
O Airbnb, plataforma para aluguel de espaços em todos os lugares do mundo, começou como um site básico, chamado AirBed & Breakfast, que fornecia hospedagem para pessoas que iam a São Francisco nos Estados Unidos, para um evento da área de design.
Depois de testarem a ideia com apenas três hóspedes pagantes, os fundadores da plataforma investiram em seu crescimento e o final da história você já conhece, não é?
O site AirBed & Breakfast é um exemplo perfeito de MVP, pois, com uma solução simples e barata, conseguiu resolver o problema do usuário, que é encontrar hospedagens a preços mais acessíveis do que em hotéis e aluguéis tradicionais.
E o que é um protótipo?
Criar um protótipo é tornar tangível todas as ideias que você tem por trás de um produto. Você dá forma ao que tem em mente para mostrar para as outras pessoas do time o que será construído.
Uma boa analogia é comprar um protótipo a uma caixa vazia: todos conseguem ver e entender o que é, mas não há nada acontecendo por dentro.
Os protótipos podem ser construídos com diferentes esforços, ferramentas e tempo. Um protótipo pode ser um desenho em um papel ou até um mockup digital.
A escolha vai depender do que você pretende mostrar, do seu orçamento, das ferramentas disponíveis e do prazo para a entrega do projeto — afinal, você não quer gastar mais tempo construindo o protótipo do que desenvolvendo o produto real, não é mesmo?
Qual é a diferença entre protótipo e MVP?
Apesar de terem definições parecidas, existem diferenças entre protótipo e MVP. A principal delas é que o MVP é a visão reduzida de um produto e o protótipo traz uma visão simplificada.
O objetivo do protótipo é verificar a viabilidade técnica de algo a ser criado. Ele é apresentado ao time, que, a partir da sua análise, dirá se é possível desenvolver todas as soluções que aquele produto precisa para ser lançado.
Já o MVP tem o objetivo de verificar a viabilidade do negócio como um todo. Por causa dessa característica, o MVP precisa ser utilizado por clientes, que são os usuários finais. A ideia é que eles forneçam feedbacks que vão servir de aprendizado para os idealizadores.
Isso nem sempre acontece com o protótipo, já que, muitas vezes, ele não está pronto para ser utilizado porque, como falamos, ele é uma caixa vazia, sem as suas funcionalidades prontas.
De modo geral, podemos dizer que as diferenças entre protótipo e MVP acontecem em três categorias:
- escopo: o MVP normalmente exige mais recursos, pois precisa funcionar na prática, enquanto o protótipo precisa de menos tempo e esforço para atingir seu objetivo;
- comprometimento: dificilmente um MVP será totalmente descartado após os testes, e o protótipo, por não exigir tanto comprometimento, pode ser mais facilmente descartado ou substituído por outro;
- público: protótipo e MVP são destinados a públicos diferentes — o primeiro tem foco no público interno, ou seja, no time de desenvolvimento, enquanto o segundo é destinado ao mercado-alvo, para avaliar a sua recepção.
Qual escolher para a minha empresa?
Agora que você já sabe qual a diferença entre protótipo e MVP, deve estar pensando em como escolher um deles para o seu projeto, não é? A resposta é aquela que ninguém gosta de ouvir: depende!
Mas depende de quê?
Nós vamos dizer agora quais critérios considerar na hora da escolha e, assim, você pode tomar a decisão com mais consciência!
Os dois primeiros pontos a se considerar são a maturidade do seu negócio e o valor disponível para investir no momento.
Criar um protótipo pode ser muito mais barato do que construir um MVP, e essa é uma ótima forma de descobrir, sem gastar muito, se o seu projeto é realmente viável tecnicamente.
Mas se a empresa tem tempo e dinheiro, começar logo com um MVP pode ser o mais indicado, pois pode trazer feedbacks mais consistentes e embasados.
E aí, ainda está em dúvida? Se está, continue lendo porque nós vamos mostrar quais sao as principais vantagens dos protótipos e dos MVPs para um projeto!
Vantagens do MVP para projetos
Criar um MVP pode trazer muitos benefícios para o seu projeto. Alguns nós já falamos aqui, como os feedbacks consistentes e a visão sobre a viabilidade do negócio.
Confira agora algumas outras vantagens de MVP:
- acelera a evolução do produto: ele permite que você tenha uma base de usuários e informações valiosas para tomar decisões sobre o futuro do negócio;
- otimiza custos: apesar de ser mais caro, o dinheiro gerado com o MVP pode ser reinvestido na empresa e financiar as melhorias no produto;
- reduz o retrabalho: quando você constrói apenas o necessário para testar a viabilidade do negócio, naturalmente tem menos retrabalho, porque consegue validar hipóteses na prática.
Vantagens do protótipo para projetos
A principal vantagem dos protótipos para um projeto é que eles são a forma mais rápida e barata de definir as reais funcionalidades e, como já dissemos, testar a sua viabilidade, como acontece no Design Sprint.
A seguir, listamos outros benefícios de criar um protótipo para o seu projeto de desenvolvimento:
- diminui o retrabalho;
- facilita o entendimento do projeto pela equipe;
- ajuda a levantar os requisitos necessários para o desenvolvimento;
- facilita o entendimento do time em relação à complexidade do projeto e tempo de desenvolvimento;
- facilita a execução de testes.
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